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OBSCUROS PLANOS
04:37
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Quando o céu se torna vermelho
A lua sangra em total profanação
Evocados em sábado negro
Em ruínas da esquerda mão
Emergidos em fervente esperma
Vindos de caóticas realidades
Se alimentam da negra peste
São blasfemas e obscuras entidades
Obscuros Planos
Vomitados por seres milenares
Cerimônias de morte e perversão
Nos seus chifres corpos se debatem
Entre seus dentes carne e podridão
Vestidos com antigas mortalhas
Precursores da desgraça e do terror
Mestres do engodo e da malícia
Arquidemônios do plano inferior
Obscuros Planos
Tu és o senhor dos deuses
Tu és o senhor do universo
Tu és aquele que os ventos temem
Tu és aquele que rege
Tu és forte fogo imortal
Tu és todo bem e todo mal
Tu és o relâmpago e o trovão
Tu és a livre manifestação
Senhor do profundo firmamento
Eu invoco a ti, oh não nascido
Peço que tragas verdadeiro desespero
Para aqueles que julgo inimigos
Que os insetos perfurem suas carcaças
Por todo ódio que a ti é proferido
Que seu marasmo seja fonte da minha glória
E que teu nome seja sempre o mais temido
Obscuros Planos
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2. |
NASCIDO EM BERÇO NEGRO
05:54
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Um barulho é ouvido as correntes se estilhaçam e um urro atroz na noite à anunciar
Quando a terra treme forte e aqueles que morreram uma vez mais resolveram caminhar
São presságios esculpidos em obsídias com linguagens que somente o tolo ousa recitar
Olhos pelo bosque te observam enquanto se escondem nas brumas persistindo em te chamar
Enquanto as negras árvores sorriam balançavam os seus galhos e a trilha distorcia
Uma procissão chegava e com velas esverdeadas um canto fúnebre a se aproximar
A mácula sentida quando a puta ergue o cálice e o bode se levanta pra dizer
Que os dias do bastardo estão contados e jogado nas profundas trevas ele deve ser
Os morcegos planam sobre as mãos dos sacerdotes que consagram esta negra união
Acólitos macabros porta vozes de flagelos infernais que decrepitam pelo chão
A carruagem anda e o cortejo de ninfetas em celas negras portam o mastro de Satã
Um sopro necromântico penetra pelos poros e no círculo sentimos Leviatã
Espadas refletindo ao luar em homenagem aos ídolos caídos da aurora
Doutrinas proibidas são passadas pelos liches que citavam velhas frases de suas covas
Ornamentadas vestes preparadas para chegada do anticristo que do leste surgiria
A lua se quebrava atravessada pelo anjo vingador que seus guerreiros revivia
Sim, há tanto tempo te espero
Do ventre de uma meretriz
Herética é tua chegada
Meu senhor, regente de tudo
Consuma-nos em total opulência
Filho do bode, apócrifa é tua existência
Monarca das trevas, sacramentamos em negras chamas.
REX MAXIMUS, INTER HOMINES!!!
O mantra entoado ecoando em frequências viajando por camadas esquecidas
Em impenetráveis tumbas no coração das umbras as realezas negras sentem o chamar
Ilimitado ódio é lançado sobre o círculo e a harmonia cai em letargia
Três lívidos demônios carregavam em seus braços os agrados para o infante entronar
Todos adentram na capela negra e as bestas se aproximam curiosas
A criança é marcada com o selo opositor sendo deixada para a estrela da aurora
Os Sacerdotes vão engolidos pela noite e as portas do inferno são fechadas
Esperam pela aparição daquele que virá como a besta honrosa reverenciada
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3. |
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Numa explosão de microcosmos infernais, dissipado em torrentes de corrupção
Sob formas espelhadas multifacetadas, trazendo ideias de um tórrido padrão
Este reino apresenta insidiosa forma, pensamentos sombrios em matéria
Em planícies azuladas cristalizadas, o primitivo vaga e o mal se manifesta
Habitado por fenómenos inomináveis, e metamórficos espectros da peste
Rastejando entre frestas de dimensões, permeado com um miasma universal
Mixando-se em caos e criação, um núcleo negro drena a vida que esvaece
O esplendor da morte escorre por azuras, estilhaçando criações do natural
Tu reinas em absoluto silêncio
Envolvendo-nos com a sua dor
Apenas no limbo te vejo
Flutuando em um céu pálido de horror
Decrepto é teu frígido beijo
Teus passos apagam estrelas
Necrótica presença que cresce
Minha mortificada alma estremece
Inóspitas montanhas se contrastam, com deltas mortos de tétricas imensidões
Paisagens pintadas com sangue negro, elementais de puro mal em concentração
Horizontes vazios desesperançosos, o astro rei que o corta emerge em terror
Onde a vida é negada e despedaçada, as sombras lambem a superfície a seu clamor
Em complexos da confusa e insana mente, portais se abrem para Saturno em um negro vão
Uma epifânica e psicótica odisseia, te leva as terras de uma eterna solidão
Caso retornes alienígena te tornarás, uma irreal viagem a degeneração
E se lembrares de onde você nunca foi, Saturno trouxe sua alma em suas mãos.
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4. |
ÊXTASE EM FUNERAL SÁDICO
06:12
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Extrema escuridão, fúnebre excitação
Concubinas de demónios dançam em adoração
Prazer em forma de energia, deleitado em completa sodomia
Acorrentado e torturado, suspirando a negra magia
Bebendo do sangue maldito, entoando perversos encantos
Sussurrando os mais sujos desejos, fecundando com sémen escaldante
Extirpando os divinos selos, libertando bestas errantes
Sua pele pálida e fria, entrelaçados em mórbida sintonia
Êxtase em funeral sádico; sexo, pacto, revelação;
Êxtase em funeral sádico; morte, prazer devoção;
“Odes ao príncipe Lúcifer,
Que germina as mais negras orquídeas,
Tua imagem etérea e dominadora,
Que semeia orgásticas crias,
Uma dúbia imagem no escuro,
De uma massa erótica de corpos,
Exalando sensual realização,
Extrema, e exótica sensação! “
Orbes negros se revelam, intensificando a cantoria
Demarcam o início, do Aeon AD Demonía
Num pico de excitação, culminando a mortificação
Perdurando por eras de medo, êxtase e fornicação
Bebendo do sangue maldito, entoando perversos encantos
Sussurrando os mais sujos desejos, fecundando com sémen escaldante
Extirpando os divinos selos, libertando bestas errantes
Sua pele pálida e fria, entrelaçados em mórbida sintonia
Êxtase em funeral sádico; sexo, pacto, revelação;
Êxtase em funeral sádico; morte, prazer devoção;
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5. |
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Quando os sinos negros badalam, o mausoléu abre os portais
A decadência é soprada entre os vales, o perscrutar de aberrações imortais
De um jazigo tão profundo, repousam milênios de obscuridão
Atrás do metálico esquife, é o limiar de desconhecida dimensão
Maléfica canção é ouvida, instrumentos de cacofonia
Pujantes vibrações de um colapso, febril canção de agonia
Erguem-se nulas entidades, fantasmagóricas órbitas se abrem
Rodeados de moscas e moléstias, eversão de suas linguagens
Nas cortes do Opositor
O signo queima na carne
Majestoso deus negro
Zênite da malignidade
Em direção ao Grande Templo, hecatônquiras criaturas de obscenidade
Com suas doutrinas escritas em tábuas, pérfidos arcanos amalgamados
Onde eunucos e porcos rastejam, sob os grilhões de bruxas histéricas
Obedientes escravos do mestre, vitimados por sua miserável cegueira
Aos portões de basalto, o sangue espuma da terra
Monstruoso colosso de tochas, impiedosa construção de miséria
Crânios fervem em vapor, conduzidos por luminares
Escolhidos por Eosforos, ímpares condições de existencialidade
Nas cortes do Opositor
O signo queima na carne
Majestoso deus negro
Zênite da malignidade
Os astros estão a se alinhar
Em manto púrpura o rei se consagra
Proscrita é tua coroa no paraíso
Errático é teu olhar, magnus senhor dos banidos
Andamos sobre terras de catástrofe
Para participar deste poderoso ritual
Em cada ânfora um presente
Em cada presente, um demónio dormente
Ao partir as tumbas são trancadas
Todos os pergaminhos queimados
O Clã se dispersa nas sombras
Até o sino badalar uma vez mais
O Rei se confunde entre os cegos
Sua voz se espalha no ar
O ódio chafurda na Terra
Do fogo iremos retornar.
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6. |
VÓRTICES DE ODIO
05:05
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Apanhado por um turbilhão, arrastado pela negra imensidão
Mergulhando em fúria e rancor, sufocado por fumaça e ardor
Todos sentimentos distinguíveis, afogados em densa agonia
Esquecido, abandonado, planeando a vingança mais fria
Com vontade confabulo armadilhas, montado em frenéticas matilhas
Impetuosa fúria dominante, canalizando a niilística euforia
Ascensão da total retaliação, um ataque de demoníaca possessão
Arquitetando o próximo passo, para uma nova era de dominação
As trombetas dissonantes anunciam
A chegada da infernal cavalaria
Esperado pelas almas que jaziam
Aclamado por cadáveres em entropia
Com o balançar do manto negro, eu invoco a quimera de sangue
Erguendo castelos de medo, governados por demónios tirânicos
Labaredas de Ignis Fatuus, se alimentam de corpos no chão
Emergindo em banhos de sangue, celebrando em causticante imolação
Oceanos de almas em tormentos, conduzem a esquadra bestial
Impulsionado por raivosos devaneios, alimentando uma vingança mortal
E quando tudo se tornar vermelho, saudarei Satã em corte imperial
E me despeço do mundo que vejo, para me unir as forças do mal!
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7. |
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Procurando em fétidos poços, eu gritei por antigas verdades
Eu invoco aquele, que traz a enfermidade
Senhor dos enxames perversos, me mostre os antigos caminhos
Por expirais e pátios de vermes, e túneis de engodos famintos
Colinas de piche ergui, e esmaguei sujos Panteões
Eu invoco aquele, que faz mares engolir nações
Senhor de poder incontrolável, me mostre os antigos caminhos
Por fossas negras ancestrais, em oceânicos lares doentios
Em livros de carne e registos negros eu me perdi
Com almas esquecidas em prantos sem sentido eu vaguei
Viajei por pesadelos labirínticos e vi formas que temi
Lançei-me em desespero nas gargantas monstruosas que olhei
Reinando em cidatelas sombrias, gritei de tristeza e revolta
Eu invoco aquele, que ria do porco em Golgota
Senhor da origem do mal, me mostre os antigos caminhos
Por domínios eternos de fogo, e montanhas de venenosos espinhos
Sozinho e perto do fim, encarando meu negro caixão
Eu invoco aquele, que traz a devastação
Senhor da destruição infinita, me mostre os antigos caminhos
Por poeiras de cinzas lançadas, em desertos de puro martírio
Em fileiras de tumbas persegui criptas de necromantes vizires
Voei no céu da noite em bestas mortas que minha mente projetou
Sentei no trono negro de marfim e com sangue e carne me banhei
dancei em zombaria dos corpos que matei
Montei totens demoníacos, em cima do bastardo nazaré
Esmaguei seus seguidores, com as patas do cavalo de Baphomet
Extirpei falsos profetas, e com hienas encontraram o seu fim
Descobri que os veneráveis caminhos, sempre estiveram em mim
O solitário chamado, nas tumbas de horrores enterrados
Passagem assombrosas, levam todas ao mesmo lugar
O tempo não se altera, e as estrelas não podem se mover
Não há regras ou padrões, espere ele vir até você!
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